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Argentina supera Rússia e EUA com trigo mais barato do mundo

30Dez

Argentina supera Rússia e EUA com trigo mais barato do mundo

A Argentina está ganhando a batalha por uma participação maior do mercado internacional de trigo. Com o grão mais barato do mundo, o país sul-americano está tirando espaço dos principais exportadores, a Rússia e os EUA, ganhando uma fatia maior do bolo no Egito e na Argélia e embarcando para lugares distantes como Bangladesh e Vietnã. As exportações estão acelerando mais cedo que o normal e provavelmente atingirão a maior alta em nove anos neste mês, segundo a consultoria Big River, de Rosário, Argentina. A produção está aumentando depois que o presidente Mauricio Macri eliminou o imposto de 23 por cento às exportações no fim do ano passado e o clima favorável contribuiu para que a safra deste ano aumentasse 35 por cento, estimou o Ministério da Agroindústria argentino. A desvalorização cambial também está ajudando as exportações, que são precificadas em dólares americanos. O peso acumula depreciação de 18 por cento em relação ao dólar americano neste ano, pior desempenho entre as 24 moedas de mercados emergentes monitoradas pela Bloomberg. “O trigo cultivado pela Argentina é um trigo para panificação com alto padrão de qualidade, capaz de competir em qualquer lugar”, disse Ben Buckner, analista especializado em trigo da empresa de pesquisa AgResource, por telefone, de Chicago, na terça-feira. “A Argentina tem o trigo mais barato, com preço US$ 5 a US$ 10 abaixo do praticado por EUA e Rússia.” O Egito, o maior importador do mundo, adquiriu 120.000 toneladas de trigo argentino em um leilão realizado na terça-feira, segundo dois traders familiarizados com o processo, que pediram anonimato porque não têm permissão para falar com a imprensa. Uma carregamento vendido pela Glencore, a maior trading de commodities do mundo, foi o mais barato de todos os comprados. Foi a primeira vez desde fevereiro que o grão do país sul-americano foi oferecido em leilões no Egito. Leia matéria completa aqui. Fonte: ABIMAPI

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