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Copa do Mundo influenciará as vendas de quatro categorias

13Mar

Copa do Mundo influenciará as vendas de quatro categorias

Os próximos meses de junho e julho serão positivos para as vendas de quatro categorias: cervejas, refrigerantes, salgados e chocolates nas redes supermercadistas brasileiras. Pesquisa realizada pela Nielsen Sports identificou também que durante o evento esportivo, em lares de pessoas fanáticas por futebol, o consumo de cerveja chega a ser 20% maior que em dias normais. “A arena dos brasileiros será a casa deles. Muitos trocaram seus televisores para assistir os jogos e, por consequência, podem comprar alguns itens nos supermercados nos dias de jogo da seleção brasileira”, explicou o diretor de novos negócios da Nielsen, Mario Ruggiero. O especialista afirmou que a perspectiva está baseada em dados apurados durante a Copa do Mundo na África do Sul, em 2010. Nesse período – ao se comparar com o mesmo período de 2009 – o consumidor brasileiro consumiu 15% a mais de cerveja; 10% a mais de refrigerantes; 11% a mais de salgados (snacks) e 13% a mais de chocolates. “Durante a Copa do Mundo deste ano, teremos outro pico no consumo nessas categorias”, afirmou Ruggiero. Ainda segundo a pesquisa da Nielsen Sports, na Copa da África, o segmento de cervejas foi responsável por um volume de vendas de R$ 1,2 bilhão; refrigerantes atingiu R$ 740 milhões; salgados R$ 46 milhões; chocolates R$ 168 milhões. “Isso mostra que haverá consumo sim, por mais que uma parcela da população apresente insatisfação com a Copa do Mundo no Brasil”, explicou ele. Já na Copa das Confederações (evento ocorrido em junho do ano passado que durou exatos 15 dias, de 15 a 30 junho) houve consumo de R$ 1,8 bilhão nos supermercados. Cerca de 64% das categorias vendidas em uma operação supermercadista tiverem incremento de venda. “A Copa do Mundo será mais longa, terá mais jogos, isso, com certeza, ajudará um desempenho positivo às redes de supermercados”, argumentou Ruggiero. Iniciativas Para ajudar nas vendas do período, o diretor da Nielsen diz serem necessárias ações de marketing. A pesquisa identificou também que o consumidor brasileiro não sabe, ou se confunde, ao dizer quais são as empresas patrocinadoras do evento esportivo. Para que isso se torne um diferencial e impulsionador de vendas, é necessário que os players que estão investindo nos jogos, como a Coca-Cola, por exemplo, façam ações diferenciadas nos pontos de vendas, como embalagens, promotores e promoções que são capazes de induzir a compra. “Identificamos que quando o consumidor sabe que tal empresa é patrocinadora do evento existe uma proporção maior de indivíduos que afirmaram que comprariam os produtos dessa marca”, disse. Mas, como existe a possibilidade de novas manifestações e boa parte dos brasileiros está insatisfeita com os gastos para o evento esportivo, será necessário também evidenciar as ações sociais que as marcas fazem. “Essas empresas divulgam, mas o brasileiro desconhece e nesse momento a questão social está em evidência na população brasileira”, conforme argumentou Mario Ruggiero. Fonte: DCI

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