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Mercado: o que aconteceu  até agora e o que esperar?

20Ago

Mercado: o que aconteceu até agora e o que esperar?

O setor de alimentação fora do lar é muito importante para a economia brasileira. A área gera bilhões e bilhões de reais anuais, alavancando indústrias e comércios do setor.

Só no ano passado, o food service movimentou R$ 205 bilhões, de acordo com uma pesquisa realizada pela GS&NPD para o Instituto Foodservice Brasil (IFB) em fevereiro deste ano.
No primeiro semestre de 2018, diante da crise causada pela greve dos caminhoneiros – entre outros fatores – o segmento estagnou, mas se recuperou até o fim daquele ano, crescendo acima do mesmo período de 2017. Para 2019, o cenário é de mais otimismo para milhares de empresas de alimentação, sejam elas micro, pequenas, médias e grandes.
Indústrias fabricantes de alimentos e bebidas de todos os tipos oferecem para os empresários do ramo revenderem seus produtos que chegam ao consumidor final tornando tudo isso uma positiva cadeia produtiva pelo bem da economia e do consumo. Grandes marcas relataram a Food Service News como tem sido o balanço parcial de 2019 em suas organizações.

“Tendo em vista as incertezas econômicas, o mercado de consumo brasileiro vem vivenciando uma estagnação, inclusive no segmento em que atuamos, que experimentou crescimentos expressivos nos últimos anos. Mesmo neste cenário, a Bem Brasil planeja um crescimento pouco acima de 20% para este ano em exercício, que esperamos cumprir, graças a grande capilaridade de nossa distribuição, a regularidade na oferta e ao padrão de qualidade de nossos produtos”, inicia João Emílio Rocheto, diretor-presidente da Bem Brasil.

A empresa atende distribuidores parceiros, localizados em todas as regiões do país. É por meio deles que os produtos Bem Brasil chegam aos bares, restaurantes e padarias, além de atenderem pequenos mercados regionais. João Emílio conta que a marca tem uma equipe comercial dedicada ao relacionamento com o cliente, tendo o compromisso em atender as demandas sempre com a qualidade desejada. “Por ser a única empresa nacional da categoria, para o cliente, a facilidade em receber os produtos Bem Brasil torna-se um diferencial, quando comparamos com produtos importados, em que a logística demanda tempo”, completa.

A Bem Brasil é a única empresa nacional de batatas pré-fritas congeladas, ou seja, sua produção é feita no Brasil. “Os produtos Bem Brasil apresentam sabor diferenciado devido às variedades de batata que processa, além de ser uma empresa sustentável. No ano de 2019, conquistou a certificação FSSC 22000 de segurança de alimentos, reconhecida internacionalmente e que garante que a empresa cumpre com várias exigências, desde o plantio da batata até a chegada do produto à mesa do consumidor, fornecendo produtos seguros ao mercado brasileiro”.
O diretor-presidente também salienta que a companhia vem experimentando um grande crescimento e com ele a demanda por diversificação. “Para os próximos anos, devemos dar seguimento aos lançamentos de novos itens bem como de novas famílias de produtos que, em três anos, deverão representar no mínimo 10% do faturamento da companhia”.

Atualmente com capacidade de produção pouco acima das 250 mil toneladas por ano, a Bem Brasil atende todo o mercado brasileiro com diversos produtos derivados da batata em variados cortes, além de já ter no mercado a batata doce pré-frita e o filé de tilápia congelado. “Em 2019, com a introdução de novos produtos, em categorias distintas da batata, a marca tornou-se uma empresa de alimentos e, com isso, modificou toda a sua comunicação visual, com a alteração do logo, do slogan e das embalagens e tem como objetivo fornecer ao mercado brasileiro um portfólio cada vez mais amplo de produtos”, informa.

Expectativa

Fundado em 1963 por um imigrante italiano, na região da Serra da Canastra, o Laticínio Scala se estabeleceu como um dos principais fabricantes de queijos do Brasil, presente em 23 estados, com três fábricas. Marco Antonio Barbosa, gerente de marketing e vendas da companhia, esclarece que “entramos neste ano com grande expectativa devido ao novo cenário político que se apresentava ao Brasil, contudo, até o momento, não tivemos grandes mudanças no nosso cenário, e o país ainda aguarda as mudanças que deverão ser realizadas para retomarmos o crescimento econômico esperado a partir de 2019. No entanto, estamos trabalhando de forma assertiva e orientada, aproveitando as oportunidades de mercado”.

Historicamente, Marco Antonio relata que a Scala tem o segundo semestre como o seu melhor período para as vendas e melhora na sua rentabilidade e lucratividade, pois é quando os preços da sua principal matéria-prima, o leite, começam a recuar no campo, deixando os produtos da marca com custos mais competitivos frente ao mercado e seus concorrentes.

A Scala atende aos diversos públicos consumidores com uma linha voltada ao varejo, mas a marca ficou conhecida por sua força no segmento de food service, com presença nos principais restaurantes e pizzarias da capital de São Paulo, com destaque para a muçarela. “Tradicional no preparo de lanches e pizzas, a Mussarela Scala é conhecida como a queridinha dos pizzaiolos, pois tem sabor diferenciado e quando é levada ao fogo, o óleo não separa da massa, ao esfriar não dá a impressão de borracha”, menciona Ronaldo Ayres Ribeiro, o Sr. Pizza, do Centro Tecnológico de Pizzas e Massas (CTP).
“Buscamos realizar cada fase do processo de produção com qualidade máxima. Somos apaixonados por excelência, além disso, nossa matéria-prima é oriunda de uma região de muita qualidade, a Região do Triângulo Mineiro e da Serra da Canastra, o que tem grande influência no sabor e qualidade dos nossos produtos. Outro grande diferencial de produção é que respeitamos todos os tempos de maturação para cada família de produtos”, ressalta Marco Antonio.

A marca trabalha com um crescimento planejado de aproximadamente 8% ao ano. O laticínio tem capacidade para processar mais de 600 mil litros de leite por dia, 100% granelizado, proveniente de mais de 1.000 fornecedores parceiros, e detém uma linha completa de produtos que conta com parmesão, provolone, gorgonzola, minas padrão, colonial, meia-cura, queijo coalho, prato, requeijão, cream cheese, manteiga e a muçarela. A organização tem ainda uma indústria de produtos destinados à nutrição animal.
Sobre os itens Scala revendidos no mercado, Marco Antonio frisa: “O grande benefício é a credibilidade percebida da nossa marca junto aos nossos clientes e mercado – 56 anos de história na fabricação de queijos, manteigas e requeijão – propiciando aos nossos parceiros a oportunidade de fomentarem seus negócios conquistando clientes e consumidores pela qualidade e competitividade da nossa linha de produtos”, diz.

Fonte: Food Service

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