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Panificação juiz-forana registra crescimento de 6% em 2013

18Mar

Panificação juiz-forana registra crescimento de 6% em 2013

O ano passado não foi dos melhores para o setor da panificação. Em 2013 o faturamento no país aumentou 8,7%. Pela primeira vez, desde 2007, o crescimento nacional ficou abaixo dos 10% – em 2012 o índice ficou em 11,6%. A Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) divulgou que as padarias e confeitarias brasileiras movimentaram R$ 76,405 bilhões no último ano. De acordo com o presidente da entidade, José Batista de Oliveira, o aumento no faturamento do setor foi garantido pelo desempenho das padarias que ofereceram serviços completos de fast food e de conveniência. Em Juiz de Fora, 2013 foi de assaltos a diversos estabelecimentos. “Durante o ano a situação melhorou, mas isso acabou afetando a confiança do empresário”, comenta o presidente do Sindicato da Panificação de Juiz de Fora (Sindipan-JF), Heveraldo Lima de Castro. Na cidade mineira o aumento ficou em 6%, abaixo dos 9% de 2012. “Tivemos um ano estável. Nosso crescimento girou em torno da correção da inflação, que ficou em 5,91%”, explica Heveraldo. O presidente aponta as possíveis justificativas para a desaceleração: “Tivemos um ano com queda no consumo do pão, nosso carro chefe. Apenas os pães industrializados apresentaram alta. Além disso, o aumento médio de 22% no preço do trigo, que representa 40% dos custos dos produtos panificados, também afetou os empresários”. Mesmo com os resultados, Heveraldo destaca o investimento dos associados. “Em 2013 foram visíveis as diversas reformas de inúmeras padarias e a oferta de cada vez mais tipos de produtos, o que comprova o comprometimento dos panificadores para oferecer um melhor produto à população”. A expectativa para 2014, de acordo com o presidente do Sindipan-JF, é a aprovação do projeto de lei que tramita na Câmara Federal e que desonera os produtos panificados. “Ele já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e poderá beneficiar tanto o setor quanto a população”, defende Heveraldo.

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