
22Fev
Dieta sem glúten favorece contaminação por arsênio e eleva risco de doenças
Retirar o glúten do cardápio virou moda e a dieta passou a ser adotada não só por quem é celÃaco. Mas, de acordo com um estudo recente, essa dieta aumenta o risco de exposição a componentes quÃmicos que podem causar doenças cardiovasculares, câncer e efeitos neurológicos.
O glúten é uma proteÃna presente no trigo, centeio, cevada e malte. Ele está presente em todos os alimentos que levam farinha de trigo em sua composição como macarrão, bolos, pães e massas. Mas também aparece na cerveja, no chocolate e algumas sobremesas.
Produtos sem glúten geralmente contêm farinha de arroz como substituto do trigo. O arroz é conhecido por acumular metais tóxicos, incluindo arsênio e mercúrio que vêm de fertilizantes, do solo ou da água.
Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA), analisaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição nos EUA para encontrar uma ligação entre a dieta livre de glúten e biomarcadores de metais tóxicos no sangue e na urina.
Segundo a pesquisa, publicada pela revista Epidemiology, eles encontraram 73 participantes que relataram comer uma dieta livre de glúten entre os 7,471 que completaram a pesquisa, entre 2009 e 2014. Os participantes variaram na idade de 6 a 80 anos de idade.
As pessoas adeptas do "glúten free" apresentavam concentrações mais altas de arsênio em sua urina e mercúrio em seu sangue.
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Fonte: Uol
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