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Indústria da panificação busca aumento de produtividade

19Out

Indústria da panificação busca aumento de produtividade

A qualificação e retenção de talentos aliada ao uso de novas tecnologias foram apontadas por líderes empresariais como principais soluções para o ganho de produtividade na indústria da panificação. O tema foi debatido, no dia hoje, no seminário “Produtividade: caminhos para sua empresa ser mais eficiente e lucrativa”, realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) dentro do Programa de Apoio à Panificação (Propan). O evento fez parte da programação da Superminas, que acontece até amanhã (20) no Expominas, em Belo Horizonte. “Os desafios são muito grandes e vivemos um momento oportuno para debater produtividade em nossas empresas”, pontuou o presidente da Abip e do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Panificação e Confeitaria e de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de Minas Gerais (SIP), José Batista de Oliveira. Para ele, é necessário um esforço para modernizar a legislação trabalhista, transformando-a em um instrumento que incentive o emprego. Ao falar das novas tecnologias para o setor, o líder empresarial destacou as voltadas ao congelamento, que permitem ganho de escala na produção e comercialização. O presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amip), Tarcísio José Moreira, reforçou os benefícios das técnicas de congelamento. De acordo com ele, é possível ter um salto na quantidade de produtos comercializados diariamente nas padarias. “O ganho de produtividade também se dá com adaptações de layout e treinamentos. Em um mercado carente, qualificar traz grandes ganhos”, salientou. Para incentivar o ganho de produtividade na indústria da panificação, o SENAI-MG atua como executor do Programa Brasil Mais Produtivo, do Governo Federal. A coordenadora de projetos da entidade, Daniela Santana, apresentou aos empreendedores do setor como fazer parte dessa ação. A proposta é fazer com que a empresa tenha, pelo menos, 20% de ganho de produtividade em três meses de trabalho. Ao todo, são 120 horas empenhadas junto às indústrias mineiras, sendo 100 delas no chão de fábrica. “Aplicamos a técnica do Lean Manufacturing, que busca a redução de desperdícios”, disse. Os principais pontos verificados dentro das empresas são o excesso de produção e de estoque, a movimentação excessiva dos funcionários, as esperas dos processos e os defeitos de fabricação. “Procuramos incentivar a melhoria contínua e a visão de longo prazo”, garante Santana. O custo da aplicação do Programa para as empresas é de R$ 3 mil. Ele tem o valor de R$ 18 mil, mas R$ 15 mil são subsidiados. Para saber se a indústria pode participar, o empresário pode verificar as condições no site www.brasilmaisprodutivo.gov.br. O Seminário contou ainda com a participação do presidente do Instituto Tecnológico da Alimentação, Panificação e Confeitaria, Márcio Rodrigues, e do superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Antônio Claret Nametala. Fonte: FIEMG

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