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ABIP quer aumentar consumo per capita de pão

04Nov

ABIP quer aumentar consumo per capita de pão

Ampliar o consumo per capita de pão no País — de 33 quilos por pessoa por ano — e intensificar a oferta de cursos para os empresários do setor, que inclui indústrias e padarias. Estas são as metas do novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), Alexandre Pereira, cuja posse acontecerá no próximo dia 8, em Brasília, na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Pereira comenta que a demanda por pão de trigo no Brasil está bem aquém do consumo verificado em outros países, como Chile (mais de 90 quilos por pessoa ao ano), Argentina (70 kg/pessoa/ano), França e Itália (ambos com mais de 60kg/pessoa/ano). Porém, destaca que dentro do País, há variações na demanda: no Sul e no estado de São Paulo, consome-se em média 45kg/ pessoa/ano. No Nordeste, a ingestão chega a 20 kg/pessoa/ano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a ingestão de pelo menos 60 quilos por pessoa ao ano.

O novo presidente da Abip revela, ainda, que pretende alcançar dez mil padarias com novos cursos de gestão empresarial, nos próximos três anos. Ele acrescenta que há um esforço muito grande do empresariado do setor em qualificação própria e dos colaboradores. Em parceria com a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), cerca de duas mil panificadoras já participaram de iniciativas de qualificação, em cursos que envolvem de finanças à administração empresarial.

Quanto à tendência do segmento, Pereira diz que as médias empresas, por exemplo, têm investido na ampliação das áreas comercial e de serviços. Mas ele alerta que, para se dar bem no mercado, a padaria precisa produzir pelo menos 50% do que vende. Para ele, é preciso ter preço e qualidade, além de oferecer produtos de conveniência, o que já se tornou forte marca do setor. Demais itens comercializados numa confeitaria, explica o presidente da Abip, servem mais para gerar movimento na loja, já que respondem por apenas 2% das vendas.

Fonte: Diário do Nordeste

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