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Pesquisa e boa administração são essenciais na área da panificação

16Jun

Pesquisa e boa administração são essenciais na área da panificação

No conceito da panificação do século 21, os desafios do setor são tão grandes quanto os desejos crescentes dos consumidores em permanente mudança de hábitos. Mais do que um planejamento e a condução eficientes do negócio, o panificador Luiz Brandão, que é gestor regional do Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC), diz que o empreendedor precisa assumir a condição de administrador e buscar apoio técnico para isso. “Para quem deseja entrar no setor, o primeiro passo é acreditar na panificação. Uma empresa não pode ser aberta apenas no achismo, com amadorismo. Gostar e pensar de forma estratégica é fundamental”, afirma. Organização especializada na capacitação de pessoas, na promoção e execução de estudos, projetos, pesquisas e identificação de tendências, o ITPC estima que o número de empresas no setor no estado se mantém estável e continua sendo de 63,2 mil. Elas receberam cerca de 41,5 milhões de clientes por dia no último ano. Diante da concorrência acirrada, Luiz Brandão alerta que já não há mais como abrir o negócio próprio sem lançar mão de estudos de mercado, de público e detalhado planejamento. O cenário atual da economia difere bastante, na avaliação do panificador e consultor, dos anos 1970 e 1980. “Naquelas décadas, houve o famoso na cara e na coragem. Isso acabou”, afirma. O desaquecimento das vendas do comércio cria, agora, novos obstáculos, afetando o tíquete médio de gastos do consumidor com produtos panificados. O desafio, no entanto, para Luiz Brandão, deve ser encarado como uma oportunidade pelos empresários do ramo e os empreendedores interessados na atividade de atrair o cliente para a loja de uma forma mais criativa e indicada ao perfil de consumo. Levantamento realizado pela empresa de pesquisas comerciais, econômicas e educacionais Dataconsumer indica que 52% dos clientes que frequentam padarias têm um grau de exigência muito elevado sobre os produtos oferecidos. “Isso torna a operação das empresas de panificação e confeitaria um desafio maior, já que elas precisam cotidianamente suprir a alta expectativa de seus frequentadores e isso também influi no desempenho dos profissionais”, afirma Brandão. Fonte: Estado de Minas

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